Uma tragédia pegou todos - amantes ou não de futebol - de surpresa no início da manhã desta terça-feira. O avião que levava a delegação da Chapecoense a Medellín caiu em solo colombiano durante a madrugada. A polícia local confirmou a morte de 75 pessoas.
De acordo com informações de autoridades colombianas e familiares dos passageiros, cinco pessoas que estavam a bordo sobreviveram. Desses, três são jogadores: o lateral-esquerdo Alan Ruschel, o zagueiro Neto e o goleiro Follmann. O também goleiro Danilo foi encontrado com vida, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu horas depois do acidente.
O jornalista Rafael Henzel e os tripulantes Ximena Suarez e Erwin Tumiri completam a lista de sobreviventes.
"Estamos trabalhando também para resgatar os corpos dos mortos e entregar às suas famílias. Conseguimos resgatar cinco pessoas com vida. Quando amanhecer, vamos retirar os corpos e iniciar o processo para enviar ao país de origem das pessoas. O procedimento do resgate de corpos estará a cargo da polícia", disse o General José Acevedo Ossa, responsável pelo resgate.
A Chapecoense disputaria a final da Copa Sul-Americana nesta quarta-feira, contra o Atletico Nacional, de Medellín. A Conmebol cancelou a decisão do torneio.
No voo estavam 81 pessoas. Dessas, 72 eram passageiros e nove eram tripulantes. Ao todo 48 membros da Chapecoense estavam a bordo, incluindo 22 jogadores, 21 jornalistas e três convidados do clube.